25/02/2014

Alimentação I



                Como todos sabemos, por experiência, uma das melhores coisas da vida é comer. Alias, a Bíblia diz: “A felicidade do homem está em comer e beber, desfrutando o produto do seu trabalho” (Ecle 2,24). Entretanto, não raras vezes, o alimento nos faz mal. É coisa sabida também.    
                Porque o alimento nos faz mal?  Só há uma explicação: é porque, às vezes, comemos de maneira errada. E o erro vem ora por excesso de alimento ingerido, ora por misturas de alimentos que não dão certo com outros, ora por ingerirmos coisas improprias para o organismo. Por exemplo, ninguém vai querer se alimentar com gasolina ou óleo diesel. Por quê? Porque gasolina e óleo diesel não dão certo com o organismo humano. Dão certo para o “organismo” do automóvel. Não é verdade? Então, veja bem, estamos errando em alguma coisa ao nos alimentarmos.
                Por exemplo, o professor Jaime Bruning apresenta em seu livro “A Saúde brota da Natureza”  o seguinte elenco de erros alimentares:
1. Comemos demais e a toda hora.
2. Trocamos alimentos crus por cozidos. (O cozimento destrói muitos valores nutritivos do alimento).
3. Trocamos alimentos duros por macios. (Os dentes precisam trabalhar para facilitar a digestão e ficarem fortes).
4. Comemos sal demais. (Prejudica a mucosa do estomago, pode aumentar a pressão sanguínea, irritar os rins, etc).
5. Comemos demais temperos fortes e produtos químicos. (Pode inflamar a mucosa do estomago).
6. Comemos alimentos gelados ou muito quentes. (Podem causar ulceras no estomago).
7. Bebemos demais às refeições. (Dilata o estomago e prejudica a digestão).
8. Trocamos gorduras vegetais por gorduras animais. (A animal provoca excesso de colesterol, arteriosclerose, enfartos, e derrames cerebrais).
9. Fritamos demais os alimentos.
10. Deixamos de comer alimentos integrais, trocando-os por alimentos empobrecidos, pelo polimento. (Prejudicam o bom funcionamento dos intestinos, provocando obesidade e prisão de ventre).
11. Comemos demais carne e outros produtos animais. (Estão cheios de vacinas, hormônios artificiais, antibióticos, coisas que prejudicam).
12. Não comemos suficientes frutas e verduras cruas. (Elas só nos fazem bem).
13. Misturamos comidas demais numa refeição. (Isto pode nos provocar congestões, azias, pois fermentam demais no estomago).
14.  Usamos muito o açúcar branco refinado. (ele estraga os dentes, fermenta demais no estômago, prende o intestino).
15. Trocamos água por bebidas artificiais.
16. Comemos apressados demais, deixando de mastigar bem. (Cria problemas digestivos).
17. Comemos, muitas vezes, alimentos inferiores como verduras e frutas murchas, ou machucadas, cheias de veneno.


                Um corpo mal nutrido é um corpo fragilizado que se abre às doenças. 

11/02/2014

Jovem de ontem e o jovem de hoje

Respondendo ao amigo internauta Júnior Meira que me propôs a questão: diferença do jovem de hoje e o jovem do passado, apresento a seguinte reflexão, conforme o que vi e o que vejo na atualidade. Afinal de contas já conto com 76 anos de idade. Evidente que se trata de uma observação pessoal sem nenhuma pretensão cientifica. Trata-se de uma visão a “grosso modo”. E o que afirmo aqui, claro, não se aplica à totalidade dos jovens das duas etapas.
            Vejamos então. Sob o ponto de vista trabalho, o jovem do passado era muito mais disposto, lutador, em vista de conseguir a conquista do seu objetivo de vida. Que falem os famosos ‘paus de arara’.
O jovem de hoje é mais escorão, chegado a uma moleza. Quer encontrar o prato feito. Alguns chegam até a botar o pai na justiça (ou até mandam matar o pai) para se apossar do que ele tem. A turma quer mesmo é moleza!
Do ponto de vista social, o jovem do passado era alegre, participativo, promovendo sempre seus encontros mediante festas (bailes, sobretudo) de finais de semana ou em tempo de novenas de padroeiros. Eram festas alegres, puras, respeitosas e pacíficas.
Hoje o jovem é detentor de uma alegria meio artificial, desconfiada, reticente.  Em suas diversões reina a falsa alegria provocada pelo álcool e pela licenciosidade de comportamento no relacionamento dos dois sexos. Neste particular pode-se dizer que é uma verdadeira nojeira.
Em relação à cultura, o jovem do passado (o que tinha a oportunidade de estudar) levava muito mais a serio os estudos; lutava com garra para conquistar o grande ideal de sua vida. Tornava-se profissional competente, respeitado pela sociedade.
O jovem de hoje quer levar tudo de bolo também em matéria de estudo. Passa filando, gaseia aula para ir ver pornografia nas revistas ou pelo computador na casa do colega igualmente irresponsável, e outras tantas trapaças.
O resultado esta aí. Em muitas áreas do conhecimento os profissionais não têm a confiança do povo. Só pra ilustrar: alguém se deparou, há pouco tempo, com a palavra “casa” escrita com um “ç” por um universitário. Você quer mais? E o pior é que esse tipo de aluno acima mencionado vai passando de ano para ano na base do empurrão, às vistas e com a anuência das autoridades competentes do país em termos de cultura.
No setor politico o jovem do passado seguia mais a orientação dos pais que, coitados, eram, quase sempre, atrelados a um politico espertalhão. Não desconhecendo, entretanto, o grande feito da juventude rebelde no tempo da revolução de 64.
            O jovem de hoje é mais politizado, participativo, mas, quase sempre, tendo em vista seus próprios interesses. Não leva a politica aonde deveria chegar: o bem do povo.
            Do ponto de vista da religião, o jovem do passado era mais religioso, seguia com mais desembaraço as normas da fé.
            O jovem de hoje não está nem ai com essa história de religião. Acha até que religião é uma pedra de tropeço em seu caminho, pois desaprova sua vida de vícios e promiscuidade. Deus foi colocado no escanteio. Ser religioso hoje é, para muita gente, sinal de atraso. É coisa pra gente fraca e ignorante.
            Mas ai estão as consequências para uma sociedade materialista: o amor desapareceu; nem namoro existe mais. O que se busca, hoje, é o prazer carnal (sarrar, ficar... ficar é forma “elegante” de se iniciar à prostituição aceita por uma sociedade decaída). Sem amor tudo está perdido. Que falem a violência desenfreada, a destruição inescrupulosa de vidas intrauterinas, o numero espantoso de menores abandonados, enfim, o desastre em que se encontra a sociedade brasileira. Isto faz me lembrar a frase de um amigo: “As crianças do nosso tempo eram educadas pelos pais; as crianças de hoje são educadas pela televisão.” Daí o fracasso.

            E agora? Eu costumo dizer que quando se larga Deus o diabo toma conta.