24/06/2014

Tristeza?

foto da internet, meramente ilustrativa.
Uma de nossas internautas declarou-se ser uma pessoa triste.
Fiquei sensibilizado pela afirmação da amiga. Lembrei-me logo do poema de Vinicius de Morais que declara: “É melhor ser alegre do que ser triste. A alegria é a melhor coisa que existe.”  Também me lembrei da canção religiosa que diz: “ Não pode ser triste um coração que ama Cristo. Não pode ser triste um coração que ama Deus.”
            E agora eu me pergunto: porque essa amiga é uma pessoa triste? Note que ela usou o verbo no presente do indicativo: é uma pessoa triste; e não, estou triste, indicando uma situação passageira. Porque ser triste? Ela terá escolhido mesmo ser triste? O que estará acontecendo com a moça?
            Ora, tristeza é doença; é desequilíbrio no setor do emocional chegando-se a dizer até que é doença da alma. Sim, porque a alma se ressente das doenças do corpo vez que ela se faz um com o corpo tornando-se uma só pessoa, um só ser, o ser humano.
            Mas existem pessoas que gostam de ficar doente porque a doença é, para elas, um meio de chamar a atenção de alguém para si mesmas. É um pouco como a criança que chora só pra receber o carinho da mamãe. E isso até se compreende numa criança, mas no adulto... Adulto já é para ter sua personalidade formada ao ponto de não se deixar abater por certos problemas ou situações adversas que se apresentem na caminhada da vida.
            Então eu repito para a amiga internauta: Tristeza é doença, é desequilíbrio psicossomático. Se concorda com as sentenças do Vinícius e da canção religiosa acima citadas, minha sugestão é se tratar.

            Se prefere, no entanto, ser triste por uma questão de opção, então não sei como lhe desejar sucesso ou felicidade no seu estilo de vida. Pois entendo que tristeza é o tipo do negócio que não traz conforto pra ninguém. É difícil aceitar o que só faz mal. Carinho forçado não serve. Ou serve? Voltarei ao assunto. 

10/06/2014

Desintoxicação

Como é do conhecimento experimental de todos, somos, hoje, uma sociedade intoxicada. Tudo o que se encontra nas prateleiras dos supermercados, com raras exceções, está carregado de toxinas. Que nos falem os conservantes e outros elementos químicos que  lá se encontram. 
            O ar, poluição quase total; as verduras e frutas, cheias de química artificial! Até as sementes a serem utilizadas na plantação já vem com química para matar os bichinhos  que , porventura, se atrevam a atacar a sementinha em germinação. Nossa água está clorada.  Nossos utensílios domésticos de alumínio, plásticos... prejudiciais ao nosso organismo. O Dr. Soleil, no seu livro, Você Sabe Se Desintoxicar? diz: “É preciso saber que, mesmo em pequenas doses, qualquer produto químico adicionado aos alimentos é toxico. Os processos agrícolas modernos e o processamento industrial introduzem no organismo substancias que paralisam o instinto alimentar, perturbam a assimilação e bloqueiam a eliminação. Enfraquece, pouco a pouco o sistema de defesa, causam vários problemas de saúde e abrem a porta às chamadas doenças da civilização (doenças cardiovasculares, câncer, reumatismo, diabete e outras doenças degenerativas, doenças mentais)” (Você Sabe Se Desintoxicar?. São Paulo. Paulus, 1993. pág. 38).
            E agora? O que fazer? Como viver? Entra, aqui, a proposta da desintoxicação. Passo a você o que aprendi de várias fontes.  O Dr. Soleil apresenta essas sugestões no citado livro: 1. O uso de alimentação com produtos biogênicos (são produtos que geram a vida: germes e brotos de grãos, cereais, leguminosas, ervas, hortaliças); 2. O uso de vitaminas naturais (pode se extrai-las de plantas naturais ou ingerir alimentos ricos em vitaminas); 3. Uso de hortaliças; todas têm grande poder de limpeza (cozidas ou cruas) e de revitalização (cruas); 4. Cura com uva. As uvas têm extraordinário poder de purificação; 5 . O jejum  (expressão maior dos meios de desintoxicação); 6. Vários meios físicos de desintoxicação como, por exemplo, ar, água, lavagem intestinal e outros.
            Então, se queremos continuar vivos até o tempo marcado pela Providencia, temos que nos desintoxicar de vez por outra. 

Intoxicação

Todos sabemos o que é veneno; ou talvez nem sabemos direito, não é? Conforme o dicionário (Enciclopédia e Dicionário ilustrado, Edições Delta, 1997), veneno é uma substancia capaz de destruir ou perturbar as funções vitais. Note bem: destroi ou perturba as funções vitais; ou seja: o veneno mata ou prejudica a vida. Pois bem, tóxico é veneno; veneno com maior ou menor força destrutiva. Mas é veneno!
Então veja: nossa alimentação, nossa bebida, nosso ar, nosso ambiente de vida podem nos intoxicar ou envenenar.
Perceba como isso acontece: temos os órgãos que tiram os tóxicos que botamos para dentro de nós através da alimentação e outras modalidades. São eles: pele, pulmões, fígado, rins e intestinos. Eles retiram de nós as toxinas que não excedam sua capacidade excretora. Quando, porém, as pessoas colocam toxinas excessivas em seu organismo, ai a coisa se desmantela. Os órgãos excretores não dando conta do serviço, a doença diz: chegou a minha vez! Aí aparecem os sintomas avisando para a pessoa que a toxina está pesando demais sobre os órgãos excretores. Se a pessoa toma logo as providencias no sentido de se desintoxicar, tudo voltará ao normal; caso contrário vai se instalar a doença crônica que é o aviso vinte-e- quatro-horas para o intoxicado. Se o cidadão insiste em não se cuidar, vai a óbito, morre. E morre porque não arrancou de si, por exemplo, a diabete, a hipertensão, a bronquite, etc, tudo provocado pelas toxinas que nossos órgãos não conseguiram eliminar e a sujeira permanece. É que abusamos demais. Mas cada um colhe o que plantou. Não é verdade? Semeou e cultivou semente de morte (doença) colhe a morte.
Lembro-me, agora, da palavra de Deus: “Seja moderado em tudo o que fizer e nenhuma doença o atingirá” (Eclo 31,22).

Você é moderado no que come e bebe? Nas outras coisas que faz? Cuidado!