25/07/2014

Jejuar

            Prometi e estou voltando ao tema do jejum, uma vez que, ele é a melhor maneira de desintoxicar o nosso organismo.
            Trago a orientação do Dr. Soleil para orientação do nosso esclarecimento e nos orientar também.
            Eis a sua palavra: (...) A pessoa saldável pode praticar, sem perigo, jejuns cada vez mais longos, desde que respeite as etapas necessárias. Para jejuar facilmente, é preciso respeitar as três seguintes fases:
·         Diminuir a comida aos poucos
·         Jejuar
·         Acrescentar a comida aos poucos.
Respeitando essas fases, é fácil jejuar sem sofrer sintomas de eliminação muito intensos. A passagem brutal da alimentação tradicional ao jejum propriamente dito deve ser evitada, para não criar choques desagradáveis nas funções fisiológicas.
            As seis etapas para chegar ao jejum: cada etapa corresponde à supressão de um tipo de alimento, começando por aqueles que exigem grande esforço de digestão.
            Assim, vamos chegar ao jejum por uma “paralisação” progressiva, suprimindo:  
1.      Todos os produtos animais (carne, ovos, lacticínios, peixes, frutos do mar).
2.      Todos os excitantes (café, chá, fumo, açúcar, sal, álcool, cacau, produtos químicos, etc) óleos e frituras.
3.      Corduras, óleos crus e nozes.
4.      Cereais cozidos.
5.      Hortaliças e frutas cozidas.
6.      Misturas de cereais, hortaliças e frutas cruas (os alimentos são comidos separadamente como na alimentação instintiva).
Essas seis etapas conduzem lentamente ao jejum. Elas serão mais ou menos longas em função do jejum que pretendemos fazer. Cada etapa equivale a uma refeição, a um dia ou a vários dias. No inicio, fixamos a duração do jejum escolhido e determinamos os estágios correspondentes de acordo com o esquema proposto. Depois, com o treino, sentimos instintivamente o tempo certo para cada estagio e para o próprio jejum.  
O jejum propriamente dito: Durante o jejum, não consumimos nenhum alimento sólido, mas bebemos água ou outros líquidos à vontade, segundo a sede, desde que seja normal.
Quando o organismo está muito intoxicado, é preciso absorver 1,5 a 3 litros de água por dia.
Em geral, a fome desaparece após um ou dois dias de jejum completo. Se as etapas de redução alimentar forem respeitadas, o jejum é, na maioria das vezes, agradável.  Há sintomas ligeiros e momentâneos, que traduzem a intensificação das funções de eliminação. Estas podem ser ajudadas por meios auxiliares de desintoxicação. Entretanto, quando a eliminação é muito intensa, é preciso voltar uma ou duas etapas durante algumas horas ou mesmo alguns dias.
O jejum é o período ideal para apreciar nosso alimento mais importante o ar!
Em vez de pensar no jejum como a supressão de alimentos sólidos, podemos vivenciá-lo como um banquete de líquidos e de oxigênios  - um período em que substituímos os frutos da terra pela descoberta dos maravilhosos recursos da água e do ar. Através dessas forças naturais, podemos aprender a nos alimentar, colocando energias mais sutis no lugar das energias materiais.” (Dr. Soleil. Você sabe se desintoxicar?.. São Paulo. Paulus,1993. 2ª Edição, pág. 54 a 61.)

             Após essa orientação nosso doutor prossegue falando sobre sintomas e sinais que podem aparecer durante o jejum e a providencia a ser tomada em cada situação.  Deixo isso para o próximo artigo. 

21/07/2014

Luta pela vida

Todos experimentam no dia a dia a grande dificuldade de viver. Dificuldade que não vem, propriamente, das condições naturais da subsistência humana. Não; dependendo do modo como a criação do mundo ocorreu e ainda ocorre em nossos dias, tudo beleza; o homem viveria feliz, sadio, com tudo a seu favor. E tudo em abundancia.
            O ser humano (parcela significativa da humanidade) é quem bota tudo a perder. Preferem e procuram cada vez mais realizar e exaltar a maldade. A Bíblia já constatava isso desde os primórdios da história humana quando afirma “Deus fez tudo certo; o homem só apronta complicações” (cf. Ecle 17,29).
            Para se livrar das complicações que o homem apronta sobretudo em matéria de produtos alimentares que estão nos intoxicando a cada dia, o jejum periódico é uma boa medida. Pelo que sei é o que há de melhor em técnica de desintoxicação.
            A Unibiótica nos apregoa o jejum matinal diário: evitar alimento até meio dia. Tomar só agua de gole em gole. Isto já é uma boa medida, pois a pessoa se livra da toxina existente no organismo como sobra do alimento consumido no dia anterior, mas que não serviu para o organismo. É muito bom fazer isso.
            Mas, o jejum integral, de vez por outra, leva a uma purificação mais perfeita.
            E como fazer jejum? Cito, aqui, a orientação da terapeuta holística Rosely Marry Alves em sua apostila “Saúde e Integralidade”, primeira edição, páginas 8 e 9: Ela sugere além da orientação da Unibiótica para o jejum matinal, o jejum total um dia por semana e de 7 dias uma vez por ano. E enumera em seguida, os efeitos do jejum: a) no corpo: aumenta a saúde geral, renova a constituição corporal, elimina a neurose e os stress, rejuvenesce e aumenta a energia do corpo, possibilita vida mais longa, diminui a obesidade, elimina o cansaço, melhora o sabor pelos alimentos naturais e saudáveis, aumenta a satisfação entre os casais, mantem neutra a constituição corporal (pH 7,4), previne doenças graves, possibilitam aos magros engordar, aos gordos emagrecer, cura todas as doenças e purifica o coração; b) na mente:  permite entendimento rápido e profundo, melhora a memoria, fortalece a vontade, aumenta a capacidade total da mente, dá coragem, conduz à simplicidade e à humildade, adquire-se a autoconfiança, alarga a visão do mundo, fortifica a vontade de trabalhar, de pesquisar, afasta o pensamento negativo, ajuda a superar dependências e vícios; c) no espirito: faz compreender melhor a providencia da Natureza, aumenta a Fé em Deus, santifica o corpo. Favorece a oração. Faz-nos conectar com a essência divina. Abre a Graça da Contemplação, da intercessão e da Unção do Espírito Santo. Adquire revelações espirituais. Faz observar e compreender os mandamentos das Leis naturais. Faz-nos sentir realmente a presença divina em tudo o que há na Natureza; d) vantagens do jejum: perder peso rapidamente. Ajudar a superar as dependências: fumo, álcool, medicamentos, comidas, TV, internet, etc. ganhar uma pele mais bonita e um tecido mais vigoroso. Ter um meio biológico de desintoxicação neste ambiente poluído. Manter a energia e a força vital, principalmente nos anos de “Menopausa e do Midlifecrisis”. Retardar o envelhecimento. Possuir um método precoce de terapia: para doenças metabólicas, agudas e crônicas, obesidade, diabete, gota, poligobulinemia, hepatite crônica, doenças crônicas de circulação (arterial e venosa), hipertensão, prevenção de infarto, todas as formas de reumatismo, doenças crônicas da pele, alergias, dor de cabeça e enxaqueca, glaucoma, porfiria (teimosia), poliartrite, vícios.   

            Votarei ao assunto. 

Respondendo à Internauta

Uma internauta pediu-me para explicar a diferença entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica da Obediência.
            É simples minha querida. A Igreja Católica foi instituída por Jesus Cristo, o filho de Deus ( Cf. Mt 16, 15-19; Jo 21,15-17). A Igreja Católica da Obediência foi instituída pelo Sr. Bento da Conceição Aristo.
            A Igreja Católica Romana se orienta pela Bíblia, pela Tradição que é a Palavra de Deus não escrita na Bíblia e pelo Magistério (Cf. Jo 20,30; 21,25; 1Cor 11,2; 2Tm 2,2). A Igreja Católica da Obediência admite a Bíblia, mas na pratica, leva mais em conta, o livro de revelações, que segundo o fundador, recebeu e ainda recebe diretamente de Deus, livro esse que se intitula a “Palavra viva de Deus”.
            A Igreja Católica Romana tem a liderança de um chefe central, legitimo sucessor de São Pedro. Conforme textos acima mencionados Pedro recebeu diretamente de Jesus Cristo o poder de governar Sua Igreja.   Atualmente, o sucessor de Pedro tem por nome Francisco, o Papa Francisco.
             A Igreja Católica da Obediência segue a orientação do seu fundador – Sr. Bento da Conceição Aristo, que se autodenominou de Pedro II
            Nos seus ritos celebrativos imita em tudo, a Igreja Católica Romana. Só que nada é válido perante a Igreja Católica.

            Portanto, a Igreja da Obediência nada tem a ver com a Igreja católica Romana. Trata-se de uma comunidade religiosa criada por iniciativa de um cidadão comum que, segundo ele, recebeu diretamente de Deus tal incumbência.