22/08/2014

Ao jejuar....

            Quando jejuamos podem nos ocorrer os seguintes sintomas conforme nos informa o Dr. Soleil. Ele nos apresenta o problema e também a solução. Vejamos:
Sintomas e sinais.
1. Mal hálito e gosto desagradável na boca.
Solução: Escovar cuidadosamente os dentes, a gengiva e a língua. Gargarejar. Fazer exercícios respiratórios.
2. Odores corporais fortes.
Solução: Escovar a pele a seco com escova ou luva de bucha. Banhos de chuveiro frequentes (com sabão sem produtos alcalinos).
3.  Nariz tapado.
Solução: Lavar o nariz com soro fisiológico ou água levemente salgada (sal marinho). Limpar o fundo da garganta fungando, cuspindo ou gargarejando. Fazer exercícios de expiração contra resistência (como ao tocar uma corneta)
4. Hálito com cheiro forte de acetona.
Solução: Lavagem intestinal.
5. Cheiro de bílis.
Solução: Lavagem intestinal.
6. Dores de cabeça, náuseas.
Solução: Bolsa de água quente na região do fígado. Chás com efeito depurativo.
7. Urina escura, com cheiro forte.
Solução: Ingerir mais líquidos. Descansar um pouco com as pernas levantadas
8. Insônia, cansaço.
Solução:  Relaxar (usando calor ou exercícios)
9. Dores agudas, febre.
Solução: Aplicação de gelo ou de compressas frias.
10. Sensação de frio.
Solução: Banho quente, sauna, fricções, bolsas de água quente, exercícios, yoga.

            Se os sintomas de náusea, tontura e fraqueza estiverem associados a um hálito com cheiro de acetona e continuarem após a lavagem intestinal, convém interromper o jejum ou tomar um pouco de açúcar natural diluído (mel de abelhas, mel de cana, rapadura, etc.). Esses açucares restabelecem a glicemia em poucos minutos e fazem desaparecer os distúrbios devido à presença de acetona excessiva no sangue. (Uma leve acetonemia é útil, porque faz desaparecer a sensação de fome, mas um excesso é desagradável).
            A maioria dos sintomas que aparecem durante o jejum são leves se seguimos as etapas recomendadas. Eles desaparecem rapidamente aplicando os meios aconselhados.
            O jejum ensina a conhecer o próprio corpo e a controlar a eliminação para manter um bem-estar quase constante.
            Durante o jejum, emoções antigas podem aparecer por alguns instantes. O fato de comer suprime, em geral, a expressão desses acessos emocionais. Podemos aprender a canalizá-los em atividades físicas controladas. Por exemplo: espreguiçar, chorar, fazer caretas, gritar, bater em alguma coisa, sapatear, extravasar a raiva contra um travesseiro, rasgar jornais velhos, rabiscar, etc.
            É aconselhável ficar isolado para essas manifestações se as pessoas com quem vivemos forem incapazes de respeitar essas expressões e se alarmarem inutilmente. O ideal é, evidentemente, poder contar com o apoio de uma pessoa carinhosa, que compreenda o valor dessa “descarga”. Podemos estabelecer um limite de tempo (dez minutos no máximo) para não ficar submerso em um maremoto de emoções recalcadas.  
            Fora das fases de eliminação física e psíquica (que duram, geralmente, de alguns minutos a no máximo algumas horas), o humor é eufórico  e sereno durante o jejum. No plano mental, a lucidez e a clareza de espirito são notáveis (ideal para preparar-se para um exame!). No plano espiritual, experimentamos grande receptividade para com as grandes correntes universais de harmonia, amor e sabedoria.
            (Dr. Soleil. Você sabe se desintoxicar?.. São Paulo. Paulus,1993. 2ª Edição, pág. 62 a 67.)

            Ao jejuar é importante a pessoa mentalizar que está cuidando de sua saúde e não perdendo a oportunidade de comer as coisas gostosas do dia a dia. O negócio é se mantar feliz. Veremos no próximo artigo o que tomar durante o jejum.