24/10/2014

Força da mente

            
Falei no artigo anterior que a mente é a segunda condição de saúde. E por quê? Porque ela é a grande usina do nosso corpo. Ela é detentora de todo o sistema nervoso. Podemos comparar o sistema nervoso com uma rede elétrica. O cérebro é a fonte de onde parte esta rede. Ela é a administradora. É dela que procede a ordem para funcionamento do cérebro com toda a sua rede nervosa. É quem dá o comando.
            É sabido que a mente está dividida em mente consciente e mente inconsciente. Chamamos isso de consciente e subconsciente. A mente consciente ordena e o subconsciente obedece. As duas agem através dos nervos.
            Pois bem, se a mente consciente é positiva, ela só vai dar ordens positivas ao subconsciente; se é negativa, dá ordens negativas. Eu comparo o subconsciente com um burrinho de carroça: só vê em frente; para onde o dono encaminha o burrinho obedece. Ordem dada, ordem executada.
            Assim é o subconsciente: executa cegamente a ordem da mente consciente.
            É aqui que está o busílis da questão. Se a ordem da mente é positiva, sua execução é fatalmente benéfica para o corpo no seu conjunto humano. Mas se a ordem é negativa, o corpo paga o pato;  sofre as consequências. Exemplo de uma ordem negativa: o cidadão sonhou que ia ser atropelado. Se ele meter na cabeça que isso é verdade e descer para a cidade, em suas andanças pelas ruas, a certo momento, vai ficar indeciso ao atravessar a rua (carro de um lado, carro de outro, talvez uma moto para completar), se atrapalha e é acidentado. Por quê? Porque a mente ordenou ao subconsciente para provocar o acidente e assim aconteceu. Outro exemplo: você faz parte do coral de sua igreja. De repente percebe a superioridade de uma voz sobre a sua e até mesmo as dos outros; então você começa a resmungar consigo mesmo ao ver a outra pessoa cantar: fulano (ou fulana) só quer ser o tal; fica mal satisfeito porque o outro ou outra canta melhor. Se tivesse mente positiva diria: que bacana que temos uma voz tão bonita em nosso coral. Graças a Deus! Isso acontece.
            E é exatamente a mente negativa com suas ordens negativas que adoece você. Exemplo: se você mete na cabeça que aquela coceirinha é o inicio de um câncer de pele, e persistir neste pensamento negativo, a coceirinha vai mesmo gerar um câncer de pele. Sua mente ordenou e o subconsciente executou.   

            Portanto, cuidado! Muito cuidado. Só mente positiva nos interessa. Ela é fonte de saúde. 

17/10/2014

Graça de Deus

Já conversei, aqui, sobre a graça santificante como sendo um alimento muito especial. Quero, hoje, voltar ao assunto.
            Tenho um serviço de orientação para a saúde fundamentado na medicina alternativa, especialmente na Unibiótica e gosto de iniciar minha série de palestras dizendo o seguinte: Existem três condições básicas para termos saúde: união com Deus, mente positiva e sangue limpo. O detentor destas três condições tem, sem sombra de dúvidas, saúde plena.
            Falo, hoje, da graça; depois falarei das outras.
            Veja bem: graça é vida de Deus em nós. Mas ela não está em nós no sentido de sermos um deposito que a guarda, não. Graça é componente da nossa vida. Falo vida integral, vida completa. Nossa alma é vida do corpo, perfaz com ele um só ser. Portanto, está incompleta a expressão que usamos normalmente: “O homem é um ser composto de corpo e alma”, não; o homem é um ser composto de Corpo, Alma e Graça. Tanto isso é verdade que, quando o homem pecou, de certa maneira Deus não se conteve; prometeu imediatamente um Salvador (cf. Gn 3,15). É que Ele viu que o homem estava alterado na totalidade do seu Ser. O homem estava quebrado, estava lhe faltando algo que o plenificasse como gente. Sim, porque Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,27). E ser imagem e semelhança de Deus implica, em si, a graça. Ou seja: o homem tem que ser santo para corresponder ao modelo divino; noutras palavras: sem a Graça o homem não o é em plenitude.
            Tudo isto podemos confirmar mediante o Catecismo da Igreja Católica que, citando o Concílio de Trento e o Vaticano II assim se expressa... “ nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram constituídos em um estado de santidade e de justiça original. Esta graça da santidade original era uma participação da vida divina” (Cf. CIC 37.5). E São Paulo nos traz esta informação: “Nele (Deus) vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,23-28).
            Então, veja: viver na graça santificante não é coisa pra padre e nem pra freira não. É coisa para toda a humanidade, para todo ser humano inclusive você que lê estas linhas.  

Concorda comigo? É isso aí! Ser homem (ou ser mulher) é ser santo ou santa. A graça faz parte essencial do que é ser gente.