22/05/2015

Revendo

Depois de apresentar minha sugestão no artigo anterior, fiquei meio grilado. Pensei: mas será que as sementes de hortaliças que encontramos no comércio são confiáveis? Será que aquele tratamento que fazem para expulsar os bichinhos da terra que poderiam estragá-las, não nos estraga? Não prejudicam nossa saúde à semelhança dos transgênicos? Fiquei meio confuso e fui consultar um agrônomo. Resposta dele: Se o defensivo é apenas de contato, não há problema; mas se for sistêmico, atinge nossa saúde de alguma maneira. Só que é em escala muito pequena. Quem sabe o certo é a empresa que  produz a semente.
            Sendo assim eu continuo a lhe sugerir: plante sua horta em casa. Vai ser bom! O ruim do defensivo, como diz o povo, sai na urina.
            Só que a semente que essa plantação produz não serve para você replantar; ela não nasce ou não produz o fruto adequado. Que pena; estamos mesmo escravizados ao capitalismo perverso. Temos sempre que comprar novas sementes. Não temos outra saída.
            Mas, de repente, alguém, nesse imenso Brasil, ainda pode ter a boa semente livre de qualquer defensivo químico. Então se alguém que me acompanha neste blog souber de quem ainda tenha plantios (e, consequentemente, sementes) livres de artifícios químicos, me informe, por favor, o jeito de eu entrar em contato com esses bravos lutadores em favor da vida sadia. Ok? Vamos nos dar as mãos para aumentar sempre mais o produto alimentar sadio. Agradeço, Pe. Guilherme. 

15/05/2015

Questão de sobrevivência

            
Pelo que se vê, pelo que se lê, pelo que se ouve e pelo que se experimenta no dia-a-dia, estamos, praticamente, num beco sem saída em termos de sobrevivência. Nosso alimento, envenenado com tanta química e conservantes prejudiciais; a plantação envenenada com agrotóxicos; os remédios servem para uma coisa e prejudicam duas ou três; os médicos sem o remédio adequado para receitar; os transgênicos avançando cada vez mais... E haja dor!!!
            O que fazer? Tenho uma sugestão: plante sua verdura em sua própria casa. Plante em caqueira. Caqueira no alpendre, no quintal... até mesmo dentro de casa pendurada de alguma forma. Conheço a história de uma família que mora no quinto andar de um prédio e toda a verdura que consome é produzida no seu apartamento. Não podemos também nós fazer o mesmo? É só questão de se centrar no assunto, arregaçar as mangas e tocar a obra. É um trabalho que poderia ser feito até pelas crianças. Seria uma ação muito educativa; sobretudo para essas crianças que ficam soltas pelas ruas dizendo palavrão e fazendo o que não presta.  Lembremo-nos de que criança bem orientada vai longe.
            Já pensou no que aconteceria se as famílias brasileiras adotassem essa ideia na pratica? Com certeza os produtores de alimento mudariam seu sistema de trabalho e o povo quase não teria motivo para adoecer.

            Ai está. Esta é uma ideia que posta em pratica pode começar a nos devolver a vida que estão nos tirando pouco a pouco. 

08/05/2015

Acorda, gente!

Confesso que estou melhorando. Mas há bem pouco tempo eu estava naquela de ouvir a Palavra de Deus e ficar no mesmo. Achava interessante, até me emocionava, às vezes, mas continuava praticamente na mesma situação. Quero dizer: não me envolvia com ela; não me liberava à força da Palavra, não colocava o meu destino à disposição da Palavra, não a deixava mexer comigo. Ficava praticamente, do mesmo jeito. Caia na advertência de são Tiago: “Seja praticante, não mero ouvinte da Palavra” (Tg 1,22).
            Você também tá desse jeito? Se estiver eu tenho um convite a lhe fazer: vamos mudar o nosso jeito de ser em relação à Palavra de Deus? Topa? Vamos ser consequentes com o que ouvimos ou lemos? Vamos aceitar o convite de Jesus? Ele diz: “Convertei-vos!/” (Mt 4,17). Ou seja: mudai de vida. Mudar de vida é sair do erro para a verdade, é sair do ruim para o bom, é sair do pecado para a graça.
            Então é preciso deixar se arrastar pela força da Palavra. É deixar-se levar para o melhor. Dizendo de outro jeito: é aceitar a mensagem e pilotar a caminhada. É ter consciência do que está fazendo e assumir a tarefa. É plenificar você mesmo.
            E isso é importante fazer, porque, quem não fizer fica sobrando (cf. Mt 7,24; 25,12). E sobrar não é nada agradável, não é? Pois quando se trata do próprio destino não se pode dar bobeira.  De jeito nenhum!

            Então, vamos seguir a orientação de são Tiago? Ser fazedor da Palavra e não mero ouvinte. Ai está certo (cf. Tg 1,22-24).