A experiência
do dia a dia nos mostra a presença de dois tipos de ladrão entre nós
brasileiros: é o ladrão pobre e o ladrão rico (o tal ladrão de gravata). O ladrão
pobre, aquele que rouba um publico mais próximo dele (galinhas, produtos da
roça, dinheiro, veículos e às vezes, banco), parece que incomoda mais o cidadão
comum, gente mais próxima dele. O ladrão rico (o de gravata) prejudica a nação
inteira. É o que dizem os pesquisadores. Pois, o roubo dele se situa mais na
faixa de milhões, bilhões, e se brincar, até trilhões de reais. E isso
repercute na nação inteira, que, por vezes, é penalizada discretamente pelo acréscimo
de mais um imposto para compensar o rombo
infligido ao país. É danado! Mas acontece.
E aí vem a
pergunta: ladrão pobre e ladrão rico, qual dos dois preferir? Claro que nenhum,
não é verdade? Só que, como diz o ditado “ruim por ruim vote em mim”: eu voto
no ladrão pobre. E por que voto nele? É porque o dinheiro que o pobre rouba é
gasto aqui mesmo entre nós; e o dinheiro que o rico rouba é levado para fora do
Brasil; é depositado em bancos estrangeiros. É, portanto, um dinheiro que sai
do nosso cofre para o cofre do vizinho.
Já pensou?
Então,
ladrão não queremos nenhum; mas já que existe opto pelo ladrão pobre. Ele faz
menos mal. O ladrão rico é simplesmente detestável. Detestável com todas as
letras maiúsculas. Ele descapitaliza o nosso país. Droga!
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