Nossos políticos se gabam da condição de Estado laico e
começam a aprontar. Aliás, eu entendo que eles, na pratica, não entendem bem a
expressão constitucional em que se apoiam para fazerem o que bem querem. Com
efeito, o que está na lei brasileira é que o Estado é laico apenas na medida em
que ele independe de modalidade de credo religioso. Quero dizer: o Estado no
seu agir independe de qualquer religião: católica, evangélica protestante,
judaica, mulçumana, etc. Nesse sentido e somente nesse sentido é, a meu ver, a
condição laica do Estado. Mas o Estado não é e nem pode ser ateu no seu agir. Deus
é soberano a todos os governos do mundo. Pois só Ele é a verdade e só Ele tem
poder. Portanto Ele tem que ser considerado sempre. Agir de maneira contrária a
Ele ou sem o levar em consideração é, como se diz na gíria, quebrar a cara.
É o que está acontecendo na política brasileira que nos
deixa muito triste, legislando de absurdo em absurdo acabaram caindo na
podridão moral. Eles fizeram tantas asneiras que conseguiram a grande façanha,
de hoje, o povo não mais acreditar neles. Para o povo brasileiro, hoje, o político
é simplesmente motivo de chacota. Inclusive um dos considerados grandes políticos
nacional já chegou a dizer que acha que ainda há uns quatro ou cinco homens
sérios no congresso nacional. Inclusive ele mesmo está agora sendo citado nas
altas cúpulas como corrupto, e consequentemente, sujeito à investigação por
parte da justiça.
Realmente fica muito difícil de acreditar em político sério
quando se sabe que o mais sério deles aceita receber um salário que vale mais
de trinte e sete vezes o salário do cidadão brasileiro comum. É, veio! Para o
cidadão comum ganhar o salário mensal de um homem do congresso nacional ele tem
que trabalhar mais de três anos. É só fazer as contas que você percebe. E isto
sem contar com os privilégios que chegam a levar o salário dos homens para bem
mais de cem mil reais. E não estão nem aí. O governo é laico!
Então o ídolo dinheiro atolou-os bem atolados. Está difícil
de sair do atoleiro. Tá aí no que deu!
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