Nos últimos artigos postados
neste blog andei abordando temas que se ligam à política.
Hoje trago uma explicação sobre o
assunto para evitar que algumas pessoas comecem a falar assim: “Ah, o padre
vinha tão bem, mas agora começou a se meter em política. Assim não dá, padre
não tem que se meter nesses assuntos.”
Deixe-me explicar um pouco. Olhe,
existe política e política. Ou seja: existe a política universal, a politica da
vida que todo ser humano traz dentro de si, dentro de sua própria natureza. O “homem
é um ser político” já dizia Aristóteles no IV século antes de Cristo. Esta
política natural nós a usamos desde pequeninos. Ela nos ajuda à bem viver com
as pessoas e adquirir o que necessitamos para sobreviver.
Temos também a política dos
políticos. Esta provém da necessidade que temos para viver em sociedade: viver
na cidade, no Estado, no país e no mundo inteiro. É a política feita para se
conseguir pessoas que administrem o bem comum, o bem de todos. Também pessoas
que criem leis, regras para a convivência feliz de todos. Veja o que escrevi: de todos, não de alguns apenas.
Então, o
que estou fazendo é uma tentativa de orientar as pessoas a respeito dos seus
direitos e deveres para bem viver juntos com os outros, viver em sociedade de
maneira feliz, alegre, de modo fraterno. Como padre não devo me meter em
política partidária. Mas tenho obrigação de orientar o povo.
O que
pretendo fazer é, pois, um longo trabalho de conscientização cívica. Aí abordaremos
nossos direitos e deveres de cidadãos bem como os direitos e deveres das
pessoas que ocupam cargos de administradores ou legisladores.
Com este
trabalho espero que todo o povo brasileiro devidamente orientado possa mudar
esta nação tão violenta e injusta de hoje em uma nação segundo o coração de
Deus: totalmente fraterna. Afinal de contas não dizem que Deus é brasileiro?
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