02/09/2016

Quanta reclamação!

            
Os meios de comunicação social (principalmente a TV) têm insistido muito sobre o problema da violência contra a mulher (é bom dizer que a também violência da mulher contra o homem) e apresentam cifras assombrosas.
            Por que será que está acontecendo tanto esta pratica desprezível? Por quê? Será que os homens são tão ruins assim? Será que as mulheres são tão ruins que tem que apanhar dos homens, seus companheiros? Eu poderia dizer que nenhum e nem outra é ruim, se ele fosse ruim ela não o teria escolhido para ser seu marido. Se ela fosse ruim ele não a teria escolhido para ser sua esposa.
            Então o que está acontecendo? Aqui vai o meu palpite: o problema é que não estão sabendo escolher. E não estão sabendo conduzir o seu amor, tem que haver critérios para a escolha do/a parceiro/a. o primeiro critério é a perfeita sintonia entre os dois. Sintonia de corpo e de alma; não somente de corpo. Não esqueça que o ser humano é um composto de corpo e alma. Por isso a sintonia perfeita é indispensável. O segundo critério é a perfeita sintonia com Deus que é a fonte do amor. Sem Ele nada feito; tudo cai por terra. O terceiro critério é ver a procedência do parceiro/a. De que tipo de família ele ou ela procede? Ver bem isso. Certa vez um matuto me disse: “ Mulher se procura como se procura cavalo de raça”. O matuto tem suas razões. O quarto critério é saúde; saúde física, mental e espiritual. Casar com doente não dar. Finalmente, o quinto critério é um bom namoro; namorar bem, com dignidade, com seriedade, em diálogo sadio onde se descobre os valores de cada pessoa.  
            O chato é que esses critérios não estão com raras exceções sendo levados em conta pela sociedade atual. Aí é que está a desgraça.
            Veja:
·         Está se casando hoje com a moça bonita (o rapaz bonito) de corpo, mas que não é bonito na alma; é só a carne que é levada em conta;
·         Está se casando com homem ou mulher que não tem nenhuma vivencia religiosa. Aí não dá mesmo.
·         Casar sem levar em conta a família do/a parceiro/a é realmente uma temeridade;
·         Não levando em conta a saúde do/a parceiro/a, acaba-se casando com alcoólatra, esquizofrênico, desajustando emocional, etc;
·         Essa maneira de namorar no ritmo de um erotismo grosseiro, descontrolado como fazem hoje é que, normalmente, gera a tal violência contra a mulher (ou contra o homem).
Então, a meu ver, quem na escolha do/a parceiro/a desconsidera qualquer um desses critérios (sobretudo o segundo), com certeza está sujeito/a a ser surpreendido por uma separação, empurrões, tapas, facadas, até mesmo a bala. Casar sem critério é arriscar demais a própria vida e a vida de outras pessoas. E ninguém pense que policia ou delegacia de mulher resolve isso não!

      Juízo, gente! 

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