16/12/2016

Matar?


           
A sociedade que se diz civilizada cada vez mais decai para o pior ao ponto de já realizar, quase na integra, a observação feita pelo Pe. João Batista Viavey: o Cura D’Ars. Diz ele: “Deixai uma paróquia durante 20 (vinte) anos sem padre e lá se adorarão as bestas” (Citação feita por Bento XVl na carta aos sacerdotes por ocasião do ano sacerdotal – 2009)
            Hoje está acontecendo quase isso ou até mais do que isso: rejeitando os ensinamentos de Deus os homens passaram a adorar papel (sob a forma de dinheiro) e um pedaço do corpo humano (órgãos sexuais).
            Na adoração a essas coisas aparecem os maiores absurdos. Absurdos esses que, por incrível que pareça, partem de cérebros de invejável inteligência, porém bestificados pelo uso dos ídolos acima citados. É o caso, por exemplo, do que acontece, no nosso tempo, com pessoas do STF (Supremo Tribunal Federal) brasileiro e com boa parte dos nossos parlamentares. Estão querendo inocentar os executores da matança infantil realizada até os 03 (três) meses de gestação. E, para isso, alegam o seguinte:
1-      Com apenas três meses de gestação o embrião ainda não é uma pessoa humana;
2-      A mulher tem direito ao exercício livre de sua sexualidade;
3-      O corpo da mulher é dela; ela tem pleno direito de fazer dele o que bem quiser;
4-      A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para toda a família, inclusive para a criança dela proveniente;
5-      O aborto clandestino é uma questão de saúde pública;
6-      Alguns países já fazem isso.
E assim por diante; apresentam outros argumentos inconsistentes e, evidentemente, desprezíveis.
            Interessante: Nenhum desses abortistas se lembra de que o homem é um ser inteligente e senhor de seus próprios atos. Será que existe uma fatalidade sexual? Será que o homem é incapaz de dominar a si mesmo? Não tem força para controlar seus sentimentos, suas paixões? Claro que tem condições para isso, não é verdade? È só querer.
            Então se você não quer mais um filho ou quer dar mais tempo para receber a próxima criança é muito simples: evite o coito. Sim, porque você pode ter um relacionamento simplesmente por amor, mas também em vista da geração de um filho. Se não quer filho agora adote a castidade conjugal; evite o abraço gerador enquanto sua esposa está no período fértil. Afinal de contas há muitas maneiras de manifestar amor e carinho. A abstinência do ato sexual temporária é uma delas. E, lembre-se, se você é cristão a castidade conjugal é um dos meios de ascese que faz você crescer na graça de Deus.

            Portanto veja: não precisa fazer aborto para conseguir o controle numérico da família. Também não precisa tomar anticoncepcional algum. O anticoncepcional faz mal à saúde da mulher. Também não é necessário fazer vasectomia. O que precisa mesmo é viver como gente, adotando a continência periódica. A castidade conjugal faz bem; faz crescer na saúde do corpo e da alma. Faz você se tornar mais santo. E santidade é o que Deus quer pra você. (Cf. Levítico 11,45). E lembre-se: só Deus tem direito e poder para doar ou para tirar a vida humana. Aborto é pecado gravíssimo, é um crime que clama vingança do céu (Cf. Gênese 4,10).   

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