24/02/2017

Nossos direitos – I


A partir de hoje vou fazer uma série de artigos sobre os direitos humanos. O objetivo é confrontar a nossa condição de cidadãos com o tratamento que os políticos brasileiros nos impõem. Para isso me valho da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” promulgada pela ONU na cidade de Paris – França, em 10 de novembro de 1948.
            Diz o artigo I da declaração em sua primeira parte: Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência.
            Por ai já se percebe a contradição entre este artigo e a atuação politica de nossos governantes: quantas crianças nascem desnutridas e prosseguem assim na caminhada da vida por conta da alimentação deficiente da gestante, provocada pelo salário insuficiente do pai de família. Enquanto essas crianças morrem ou crescem desnutridas os “filhinhos de papai” (políticos e grandes empresários) nascem e crescem rechonchudinhos enquanto seus pais, se quiserem, dormem apoiados em travesseiros preenchidos com notas de cem (100). É um verdadeiro disparate. Inclusive esta situação se choca frontalmente com o quarto principio da “Declaração dos Direitos da Criança” que reza assim: A criança... Terá direito a crescer e criar-se com saúde (...). A criança terá direito a alimentação.
            Por sua vez o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) aqui no Brasil diz assim no seu artigo IV: é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação...
            Cadê os homens? Nem o que eles legislam eles cumprem. E o fato é que continuam morrendo de fome muitas crianças em nosso País. Nove por cento (9%) de nossos brasileiros recém-nascidos morrem de fome neste País tão rico em elementos naturais, tão rico em nutrientes...
            Que país pobre em administradores! É como dizia Chico Anysio: “O povo? Tadinho do povo!”.


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