A partir de hoje vou fazer uma
série de artigos sobre os direitos humanos. O objetivo é confrontar a nossa
condição de cidadãos com o tratamento que os políticos brasileiros nos impõem.
Para isso me valho da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” promulgada
pela ONU na cidade de Paris – França, em 10 de novembro de 1948.
Diz o
artigo I da declaração em sua primeira parte: Todos os homens nascem livres e
iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência.
Por ai já
se percebe a contradição entre este artigo e a atuação politica de nossos
governantes: quantas crianças nascem desnutridas e prosseguem assim na
caminhada da vida por conta da alimentação deficiente da gestante, provocada
pelo salário insuficiente do pai de família. Enquanto essas crianças morrem ou
crescem desnutridas os “filhinhos de papai” (políticos e grandes empresários)
nascem e crescem rechonchudinhos enquanto seus pais, se quiserem, dormem
apoiados em travesseiros preenchidos com notas de cem (100). É um verdadeiro
disparate. Inclusive esta situação se choca frontalmente com o quarto principio
da “Declaração dos Direitos da Criança” que reza assim: A criança... Terá
direito a crescer e criar-se com saúde (...). A criança terá direito a
alimentação.
Por sua vez
o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) aqui no Brasil diz assim no seu
artigo IV: é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes
à vida, à saúde, à alimentação...
Cadê os
homens? Nem o que eles legislam eles cumprem. E o fato é que continuam morrendo
de fome muitas crianças em nosso País. Nove por cento (9%) de nossos
brasileiros recém-nascidos morrem de fome neste País tão rico em elementos naturais,
tão rico em nutrientes...
Que país
pobre em administradores! É como dizia Chico Anysio: “O povo? Tadinho do povo!”.
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